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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Agua e comportamento humano.




A ONU criou esse documento em 22 de março de 1992 (que é considerado o Dia da água) . Alguns dos artigos contidos nesse documento são:


Art. 1º -- A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 3º -- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 7º -- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Faça sua parte. Pense. Feche torneiras. Tenha parcimônia ao consumir. Espalhe por aí toda informação que você achar importante. Conscientizar é isso. E o Planeta conta com todos nós para melhorar de vida.


Fonte: ONU (Organização das Nações Unidas)



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Destino de 42,4% dos resíduos solidos é inadequado.

Brasil: destino de 42,4% dos resíduos é inadequado


Produção de lixo no país cresceu, mas o avanço não foi acompanhado pelos programas de coleta seletiva
Foto: Condef
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No ano passado, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo

27/04/2011
- A produção de lixo está em crescimento no Brasil, mas tanto a correta destinação desses resíduos quanto os programas de coleta seletiva não avançam na mesma proporção. Em 2010, o país produziu 195 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, um aumento de 6,8% em relação a 2009, quando foram geradas 182.728 toneladas.
Ao longo de 2010, o montante chegou a 60,8 milhões de toneladas de lixo. Dessas, 6,5 milhões de toneladas não foram coletadas e acabaram em rios, córregos e terrenos baldios. Do total de resíduos produzidos, 42,4%, ou 22,9 milhões de toneladas/ano, não receberam destinação adequada: foram para lixões ou aterros controlados (que não têm tratamento de gases e chorume).
Os programas de coleta seletiva também não avançaram na mesma medida: dos 5.565 municípios brasileiros, 3.205 possuem alguma iniciativa de coleta seletiva. Em 2009, eram 3.152 - uma alta de apenas 1,6%, aquém do crescimento da produção de resíduos.
Os dados fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2010, levantamento anual realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), entidade que reúne as empresas de coleta e destinação de resíduos. O estudo foi divulgado ontem, em São Paulo, e tem como base informações prestadas por prefeituras de 350 municípios.
Lixões
Embora 61% dos municípios brasileiros ainda destinem os resíduos de forma inadequada, os lixões têm data marcada para serem eliminados. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em dezembro de 2010, prevê a extinção dos lixões até 2014. Para Silvano Silvério Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, o prazo para adequação dos municípios é factível. "O Brasil precisa trabalhar para cumprir a lei. Se depender do governo federal, a PNRS será feita no prazo estipulado", diz.

Fonte: Agência Estado (Publicado em 26/04/2011)

Produtos comunitários ganham bolsa de negócios


Plataforma virtual criada pela USP é destinada à compra e venda de produtos florestais
Foto: Globo Rural
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Projeto quer proporcionar alternativas de mercado para facilitar o acesso aos produtos da floresta

27/04/2011
- Uma parceria entre o departamento de Engenharia da Computação e das Ciências Florestais da Universidade de São Paulo (USP) resultou no desenvolvimento de uma plataforma virtual para a compra e venda de produtos florestais comunitários.
De acordo com o texto, distribuído no último encontro sobre manejo florestal, que foi realizado em Parintins, a ideia do projeto é proporcionar alternativas de mercado para facilitar o acesso de empresas, instituições e consumidores aos produtos florestais comunitários.
O “Grande Encontro de Parintins”, realizado em abril deste ano, destacou a produção e manejo de florestas de gestão comunitário família. Na ocasião, lançou um questionário para os participantes que investiga as condições da produção comunitária, se há certificação dos produtos e posse legal da terra, como, por exemplo, informações sobre volume e valor de comercialização do que é produzido.
A bolsa de negócios (que é uma importante ferramenta para promover o encontro entre compradores e vendedores no meio on-line) poderá colocar em contato fornecedores e compradores de itens da economia florestal, desde madeira até o óleo de copaíba. Também vale ressaltar que a bolsa de negócios não cobrará pela intermediação, permitindo que os pagamentos sejam feitos diretamente aos fornecedores. O modelo que deve ser implantado no Brasil já funciona na Índia e em países da África, com o apoio das Nações Unidas.
Segundo levantamento feito pela professora da USP Carla Morsello, a comercialização de produtos florestais não madeireiros mostra que a maior parte das vendas é feita após algum tipo de processamento, por famílias e indivíduos, de forma independente. O comércio por meio de cooperativas e associações representa pouco mais de 40% dos negócios. O piloto do projeto entrará em fase de testes a partir de maio, em dois municípios da Amazônia.

Fonte: CicloVivo, com informações das agências Estadão e Folha (Publicado em 25/04/2011)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Palha e bagaço de cana geram energia renovável


Produto natural, antes descartado, vai agora ser utilizado em três novas usinas


01/04/2011 - Depois do acidente nuclear na usina de Fukushima, no Japão, os governos voltam as atenções para os investimentos em energias renováveis. Neste ano, o Brasil dará um grande passo para aumentar a produção energética, sem colocar em risco a vida de milhares de pessoas, utilizando um produto natural que é descartado: a palha e o bagaço da cana de açúcar.
Um projeto com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Global Environemt Facility (Fundo do meio ambiente operado pelo PNUD), Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e empresas privadas, permitiu o desenvolvimento da primeira usina de geração de energia a partir da queima dos componentes da cana de açúcar. No total, cerca de US$ 68,5 milhões foram aplicados em quase dois anos de pesquisas.
Atualmente, já existem usinas que produzem energia a partir da queima do bagaço da cana, que é resto, depois que o caule da cana de açúcar é espremido. “As folhas geralmente são abandonadas no campo quando a colheita é feita com máquinas. Quando não existe maquinário, elas são queimadas”, afirma o coordenador de Tecnologia e Inovação em Energia do MCT, Eduardo Soriano.
A primeira usina do projeto CTC-Palha, como é conhecido, será instalada na usina Alta Mogiana, em São Joaquim da Barra, na região de Ribeirão Preto, São Paulo. O projeto prevê ainda a instalação de mais duas usinas entre 2013 e 2015. Os locais ainda não foram definidos.
O CTC estima que adicionar a palha da cana de açúcar para ser queimada permitirá um aumento de 1,7 vezes o total de energia, produzida atualmente só com o bagaço. O coordenador do projeto CTC-Palha, Suleiman Hassuani, afirma que o Brasil, por muito tempo, desperdiçou o potencial que tem. “A quantidade de palha que existe no campo é de 80 milhões de toneladas. Esse número é muito superior à quantidade total de cana de açúcar produzida por muitos países. Temos um potencial para gerar energia para 13 milhões de residências”, explica.
Além de ser um produto que sempre estará disponível no campo, a energia elétrica produzida através da queima da palha e do bagaço da cana de açúcar possui outras vantagens para complementar a rede elétrica brasileira. A colheita da planta ocorre no período em que há pouca chuva e, consequentemente, os reservatórios de água estão vazios. “Outro ponto positivo é que a geração dessa energia pode ser feita perto de grandes cidades, o que permite haver transmissão sem perdas, protegendo assim a rede elétrica do país”, garante Suleiman.
Funcionamento da Usina
Para a usina de Alta Mogiana, na região de Ribeirão Preto, a cana de açúcar será levada junto com a palha. No local será feita triagem para separar o caule das folhas. Uma parte das folhas será levada de volta aos campos onde servirá como adubo e proteção para o solo, enquanto o caule vai para o processo industrial de produção de açúcar e álcool. A palha que fica na usina é triturada, adicionada ao bagaço e depois vai para a caldeira para ser queimada.
O vapor provocado pela alta temperatura da queima move uma turbina que colocará um gerador em funcionamento. Uma parte pequena da energia produzida pelo gerador é usada pela própria usina para atender as necessidades industriais e a grande parte é disponibilizada na rede elétrica do Brasil.

Foto: Divulgação
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Geração de energia a partir da queima do bagaço pode ser feita perto de grandes cidades