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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Produtos comunitários ganham bolsa de negócios


Plataforma virtual criada pela USP é destinada à compra e venda de produtos florestais
Foto: Globo Rural
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Projeto quer proporcionar alternativas de mercado para facilitar o acesso aos produtos da floresta

27/04/2011
- Uma parceria entre o departamento de Engenharia da Computação e das Ciências Florestais da Universidade de São Paulo (USP) resultou no desenvolvimento de uma plataforma virtual para a compra e venda de produtos florestais comunitários.
De acordo com o texto, distribuído no último encontro sobre manejo florestal, que foi realizado em Parintins, a ideia do projeto é proporcionar alternativas de mercado para facilitar o acesso de empresas, instituições e consumidores aos produtos florestais comunitários.
O “Grande Encontro de Parintins”, realizado em abril deste ano, destacou a produção e manejo de florestas de gestão comunitário família. Na ocasião, lançou um questionário para os participantes que investiga as condições da produção comunitária, se há certificação dos produtos e posse legal da terra, como, por exemplo, informações sobre volume e valor de comercialização do que é produzido.
A bolsa de negócios (que é uma importante ferramenta para promover o encontro entre compradores e vendedores no meio on-line) poderá colocar em contato fornecedores e compradores de itens da economia florestal, desde madeira até o óleo de copaíba. Também vale ressaltar que a bolsa de negócios não cobrará pela intermediação, permitindo que os pagamentos sejam feitos diretamente aos fornecedores. O modelo que deve ser implantado no Brasil já funciona na Índia e em países da África, com o apoio das Nações Unidas.
Segundo levantamento feito pela professora da USP Carla Morsello, a comercialização de produtos florestais não madeireiros mostra que a maior parte das vendas é feita após algum tipo de processamento, por famílias e indivíduos, de forma independente. O comércio por meio de cooperativas e associações representa pouco mais de 40% dos negócios. O piloto do projeto entrará em fase de testes a partir de maio, em dois municípios da Amazônia.

Fonte: CicloVivo, com informações das agências Estadão e Folha (Publicado em 25/04/2011)

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