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quinta-feira, 3 de março de 2011

Lixo Extraordinário (2009) - TRAILER OFICIAL

obras

28/02/2011
Tendo como exemplo a cidade de Salvador (Bahia), o estudo, de autoria de Patricia Evangelista, Dayana Costa e Viviana Zanta, explica que o crescimento populacional, o desenvolvimento econômico e a utilização de tecnologias inadequadas contribuem para geração cada vez maior dos resíduos da construção civil.
"Em um momento no qual ficam cada vez mais restritas as áreas disponíveis para a disposição desses resíduos, é fundamental para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da construção civil que todos os envolvidos busquem soluções ambientalmente responsáveis, por meio da redução, reaproveitamento e reciclagem desses resíduos, visando à minimização dos impactos causados”, dizem no estudo que foi publicado na edição de setembro do ano passado da revista Ambiente Construído.
Pensando nessa solução, as pesquisadoras desenvolveram uma proposta de sistematização para o processo de reciclagem dos resíduos de construção em canteiros de obra. "O lixo da construção civil, constituído em sua maioria de resíduos classe A (aqueles que são reutilizáveis ou recicláveis), pode e deve ser reaproveitado, reutilizado ou reciclado como forma de minimizar os nocivos impactos ambientais decorrentes de seu descarte inadequado”.
Segundo o estudo, a reciclagem pode ser realizada no próprio canteiro, através dos processos de britagem e peneiramento, trazendo não só benefícios ambientais, mas econômicos também. "Tal prática reduz o consumo de agregados naturais, a destinação em aterros, os custos de transporte, energia e desgaste com estradas e equipamentos”.
Apesar de pouco disseminadas, as pesquisadoras explicam que algumas iniciativas de reciclagem em canteiros de obras podem ser identificadas em municípios como São Paulo, Maceió, Brasília, Aracaju e Salvador.
Porém, elas ressaltam que diversos aspectos devem ser considerados para o sucesso dessa prática, como a correta segregação dos resíduos classe A, a correta avaliação técnica dos agregados reciclados e análise de desempenho dos materiais gerados com esses agregados.
- A construção civil é um dos segmentos industriais mais críticos no que se refere aos impactos ambientais, responsável pela maior geração de resíduos sólidos da sociedade. Porém, o estudo "Alternativa sustentável para destinação de resíduos de construção classe A: sistemática para reciclagem em canteiros de obras” mostra que o potencial da reciclagem em canteiros de obras é uma alternativa para a destinação do lixo, contribuindo, assim, para a redução dos impactos ambientais.
Foto: Divulgação
Resíduos da construção civil são considerados classe A
 
 
 
 
 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


PRÁTICAS INCLUSIVAS

04/02/2011
Essa parceria inovou o conceito dos projetos de qualificação profissional desenvolvidos pela ACB/RJ, que passaram a ser pensados no sistema de cadeias produtivas, organizando diferentes saberes e práticas, sempre com a transversalidade de gênero e etnia. Promoveu-se o fortalecimento dos grupos culturais de excelência em capoeira, percussão e dança afro e estabeleceu-se os Espaços de Diálogo Unzu Bakulu (Casa dos Bem Lembrados), voltados para o fortalecimento da identidade e da auto-estima das populações atendidas.
No evento, será oferecido um bufê tipicamente brasileiro, baseado no aproveitamento integral de alimentos e produzido pelos educandos formados por essa parceria. O lançamento ainda contará com a presença de
representantes do próprio IAF e de projetos financiados por essa fundação em todo o país. O projeto Escola Oficina Cidadã da ACB/RJ será apresentado como um dos casos de sucesso.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como ser ecologicamente correto


Como ser ecologicamente correto
Ser ecologicamente correto é agir da forma menos agressora possível, é fabricar produtos com baixo custo de energia, com maior probabilidade de reciclagem e recuperação, é agir com a intenção de não causar danos ecológicos é pensar em tudo a nossa volta, hoje em dia fala-se muito em sustentabilidade e sobre as pessoas físicas e jurídicas que agem e são ecologicamente corretas, é um dos assuntos mais debatidos e comentados dos últimos anos, serem ecologicamente correto é muito mais que mostrar para as pessoas que pequenas atitudes podem fazer diferença, mas é passar a diante a conscientização.
Para mudar seus hábitos e ter atitudes mais conscientizadas veja as dicas para ser ecologicamente correto:
• Separe seu lixo, plástico, vidro, orgânicos, metal, lixo eletrônico entre outros, quando você joga fora tudo isso junto, eles vão para o mesmo lugar e não terão a chance de serem reciclados demorando centenas de anos a se decompor, se você os separá-los, eles terão destinos diferentes e tudo que der para ser recuperado será reaproveitado, porque quem faz a coleta já os direciona ao local certo;
• Ao invés de desperdiçar papel imprimindo cartas, escrevendo, enfim o papel tem uma origem, a árvore para tê-lo é preciso derrubá-la, então pense nisto;
• Reutilize, imagine quando não houver mais espaço para jogar o lixo, utilize o refil de produtos, diminua os gastos e o consumo;
• Economize energia, além de favorecer a sua economia, você estará fazendo uma boa ação, assim da mesma maneira você pode optar pela vassoura ou invés da mangueira, você também pode instalar um coletor de água e energia solar, é um investimento um pouco caro, mas que vale a pena e os gastos são recompensados em pouco tempo;
• Utilize sacolas de pano ao invés de plásticas para fazer compras de supermercado;
• Use o carro apenas se necessário, se for à padaria, mercado, farmácia vá caminhando e aproveite para apreciar a vizinhança;
• Não jogue lixo no chão, muito menos entulhos em terrenos abandonados;
• Não faça queimadas;
• Plantem, flores, árvores, cultive;
• Evite produtos descartáveis;
• Consuma com consciência e responsabilidade.
São coisas que parecem ser tão pequenas perto dos problemas que o mundo tem passado, porém são elas que farão a diferença no futuro, não adianta você esperar alguém tomar uma atitude, isso depende de todos, quando cada um toma suainiciativa, adquire bons hábitos para passar adiante é como se fosse uma solução resolvida, um problema a menos, cada um deve fazer sua parte para poder dizer que fez a diferença, de alguma maneira, seja algo grandioso ou um simples gesto de respeito. A natureza nos fornece a vida e o nosso dever é retribuir as fontes para que elas sejam inesgotáveis e continuem nos dando o que temos hoje, mas para isto é preciso atitude e mudança, não espere por campanhas publicitárias, garanta o futuro dos que virão.

domingo, 16 de janeiro de 2011

PONTO DE CULTURA??

Mais vida para o Cultura Viva

Leonardo Brant | sexta-feira, 14 janeiro 20117 Comentários
Um Ponto de Cultura caracteriza-se por ser uma atividade cultural continuada, que age local e pensa global. Faz-se presente nas questões que envolvem a comunidade onde está inserido, articula-se em rede com outros pontos ao redor do país. Mas, no paradigma atual, é, acima de qualquer outra coisa, uma organização conveniada ao Estado. O que deveria ser a resolução de muitos dos seus problemas, acaba se transformando num pesadelo.
Se um Ponto de Cultura é uma atitude, uma modo de ser, pensar e agir a ação cultural local, porque não considerar todos os que fazem a mesma coisa, com a mesma garra e compromisso, Brasil afora. Cultura Viva é um projeto-piloto que deu certo. Seus inúmeros problemas de gestão e falta de institucionalidade são menores diante da sua grandeza de propósitos, mas que ainda fragilizam o programa a ponto de colocá-lo em risco permanente.
O receio de ver o Cultura Viva descontinuado foi tanto que surgiram movimentos e apelos por todo o Brasil. Ana de Hollanda foi taxativa ao dizer que vai continuá-lo, mas não foi condescendente com os erros que o colocaram na delicada condição em que se encontra. Continuar não é repetir, é melhorar!
Por isso, venho propor, no melhor espírito provocador desta coluna, a criação de uma Rede Nacional de Pontos de Cultura (que já existe mas precisa ser reinventada). Para se cadastrar, basta estar organizado como um empreendimento cultural local sintonizado com a comunidade e com o mundo. Precisa ter atividades organizadas e concordar com o manifesto de criação do Cultura Viva. Quem acessa são as pessoas físicas, organizados em grupos, ou  Pontos de Cultura.
Imagino que existam cerca de 20 mil Pontos de Cultura pelo Brasil (este número pode ser muito maior). Em cada município há de haver pelo menos um. O Cadastro não é para enquadrar, é para conhecer, dar vazão às necessidades e questões de interesse dos Pontos. Sai o Estado que pune e dificulta e entra o que quer dialogar, colaborar e buscar soluções coletivas para questões que afligem os cidadãos e os movimentos organizados de cultura, sem uma relação clientelista, de balcão e por demanda. E passa a olhar o programa de forma mais ampla, com escala e abrangência nacional.
Há os que precisam de capacitação, outros de biblioteca, infraestrutura, acesso à rede. Os que tem vocação para a prestação de serviços, outros para a memória, ou mesmo para a criação artística. As necessidades são infinitas, mas as prioridades só serão conhecidas a partir de uma ampla investigação junto aos próprios Pontos. Isso ajudaria a moldar ações programáticas para atender as prioridades.
O ambiente de rede já não é mais o que era há 6 anos, quando o Cultura Viva foi lançado. O Twitter, o NING, o Facebook e tantas outras ferramentas existentes e à nossa disposição estão aí para demonstrar a grande potencialidade da atuação em rede. A experiência do Cultura Digital já é suficiente para compreendermos esse pontecial.
O setor cultural, que inclui os agentes organizados por Pontos de Cultura, mas também os artistas e agentes culturais presentes em outras plataformas e nós de criação, precisa ampliar o seu potencial criador a partir das redes, além de fazer política, negócios, diálogos e pensamentos compartilhados. Para isso, é preciso participar intensamente do plano de Banda Larga, oferecendo conteúdo, articulação e soluções além das planejadas e construídas pela mídia tradicional e pelas organizações que distribuem sinal e conteúdos culturais formatados e estabelecidos (e terrivelmente concentrados).
Assim, o Estado retira os Pontos da lógica da competição (editais) e da representação (fóruns e aparelhamentos de partidos e grupos de interesse), promovendo atendimento universalizado, com ações continuadas e estruturantes, sobretudo de capacitação, que permitiria um salto qualitativa na própria relação com o Estado, e também com um novo mercado quer precisa ser moldado pelas novas práticas culturais das classes sociais emergentes.
Os Pontos de Cultura podem se transformar em grandes catalisadores da função econômica da cultura, mas não necessariamente por uma economia tradicional, concentradora e baseada no consumismo e no mercado de bens industrializados.
É claro que isso não exclui a sua função educativa e cidadã, pois um Ponto de Cultura é, antes de qualquer coisa,  baseado no empoderamento dos agentes culturais e suas comunidades.