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domingo, 16 de janeiro de 2011

PONTO DE CULTURA??

Mais vida para o Cultura Viva

Leonardo Brant | sexta-feira, 14 janeiro 20117 Comentários
Um Ponto de Cultura caracteriza-se por ser uma atividade cultural continuada, que age local e pensa global. Faz-se presente nas questões que envolvem a comunidade onde está inserido, articula-se em rede com outros pontos ao redor do país. Mas, no paradigma atual, é, acima de qualquer outra coisa, uma organização conveniada ao Estado. O que deveria ser a resolução de muitos dos seus problemas, acaba se transformando num pesadelo.
Se um Ponto de Cultura é uma atitude, uma modo de ser, pensar e agir a ação cultural local, porque não considerar todos os que fazem a mesma coisa, com a mesma garra e compromisso, Brasil afora. Cultura Viva é um projeto-piloto que deu certo. Seus inúmeros problemas de gestão e falta de institucionalidade são menores diante da sua grandeza de propósitos, mas que ainda fragilizam o programa a ponto de colocá-lo em risco permanente.
O receio de ver o Cultura Viva descontinuado foi tanto que surgiram movimentos e apelos por todo o Brasil. Ana de Hollanda foi taxativa ao dizer que vai continuá-lo, mas não foi condescendente com os erros que o colocaram na delicada condição em que se encontra. Continuar não é repetir, é melhorar!
Por isso, venho propor, no melhor espírito provocador desta coluna, a criação de uma Rede Nacional de Pontos de Cultura (que já existe mas precisa ser reinventada). Para se cadastrar, basta estar organizado como um empreendimento cultural local sintonizado com a comunidade e com o mundo. Precisa ter atividades organizadas e concordar com o manifesto de criação do Cultura Viva. Quem acessa são as pessoas físicas, organizados em grupos, ou  Pontos de Cultura.
Imagino que existam cerca de 20 mil Pontos de Cultura pelo Brasil (este número pode ser muito maior). Em cada município há de haver pelo menos um. O Cadastro não é para enquadrar, é para conhecer, dar vazão às necessidades e questões de interesse dos Pontos. Sai o Estado que pune e dificulta e entra o que quer dialogar, colaborar e buscar soluções coletivas para questões que afligem os cidadãos e os movimentos organizados de cultura, sem uma relação clientelista, de balcão e por demanda. E passa a olhar o programa de forma mais ampla, com escala e abrangência nacional.
Há os que precisam de capacitação, outros de biblioteca, infraestrutura, acesso à rede. Os que tem vocação para a prestação de serviços, outros para a memória, ou mesmo para a criação artística. As necessidades são infinitas, mas as prioridades só serão conhecidas a partir de uma ampla investigação junto aos próprios Pontos. Isso ajudaria a moldar ações programáticas para atender as prioridades.
O ambiente de rede já não é mais o que era há 6 anos, quando o Cultura Viva foi lançado. O Twitter, o NING, o Facebook e tantas outras ferramentas existentes e à nossa disposição estão aí para demonstrar a grande potencialidade da atuação em rede. A experiência do Cultura Digital já é suficiente para compreendermos esse pontecial.
O setor cultural, que inclui os agentes organizados por Pontos de Cultura, mas também os artistas e agentes culturais presentes em outras plataformas e nós de criação, precisa ampliar o seu potencial criador a partir das redes, além de fazer política, negócios, diálogos e pensamentos compartilhados. Para isso, é preciso participar intensamente do plano de Banda Larga, oferecendo conteúdo, articulação e soluções além das planejadas e construídas pela mídia tradicional e pelas organizações que distribuem sinal e conteúdos culturais formatados e estabelecidos (e terrivelmente concentrados).
Assim, o Estado retira os Pontos da lógica da competição (editais) e da representação (fóruns e aparelhamentos de partidos e grupos de interesse), promovendo atendimento universalizado, com ações continuadas e estruturantes, sobretudo de capacitação, que permitiria um salto qualitativa na própria relação com o Estado, e também com um novo mercado quer precisa ser moldado pelas novas práticas culturais das classes sociais emergentes.
Os Pontos de Cultura podem se transformar em grandes catalisadores da função econômica da cultura, mas não necessariamente por uma economia tradicional, concentradora e baseada no consumismo e no mercado de bens industrializados.
É claro que isso não exclui a sua função educativa e cidadã, pois um Ponto de Cultura é, antes de qualquer coisa,  baseado no empoderamento dos agentes culturais e suas comunidades.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Arte, mãe de todas as culturas

Se por um lado o modelo ofereceu um olhar mais abrangente para o desafio da gestão pública de cultura, por outro confinou as artes (menos o Audiovisual, que além de secretaria específica tem a Ancine) a departamentos da Funarte, já sucateada, sem orçamento e capacidade operacional.
A sensação por parte dos artistas é de abandono. Àqueles inseridos no mercado, ampliou-se a insegurança dos novos tempos, novas mídias, pirataria, cultura livre, com uma campanha (aqui veementemente combatida) de esvaziamento do sistema de financiamento, cheio de problemas e defeitos, mas existente e efetivo para um número significativo de produtores e artistas.
Não escondo de ninguém minha (quase eufórica) satisfação com a postura republicana e o discurso da Ministra Ana de Hollanda que, diferente do Ministro anterior (que tem seus méritos, mas já vai tarde), compreende as dificuldades de quem vive da própria arte. E celebra a arte como item de primeira necessidade, indispensável à nossa formação individual e coletiva. Como projeto de desenvolvimento.
Uma arte livre, autônoma, incentivada mas não controlada pelo Estado, indispensável ao projeto de ascenção social (cultural?) dos novos consumidores que surgem quase que em projeção geométrica no Brasil.
Continuar não é repetir, diz Ana de Hollanda evocando Dilma Rouseff. Há uma tentativa inócua de instalar um clima de insegurança em relação ao discurso da nova ministra. O sudeste voltará a reinar? O mercado ganhará força em detrimento das culturas populares? A cultura digital será esquecida?
As conversas de bastidores que tive com Vitor Ortiz, Antonio Grassi, Mamberti, Henilton e tantos outros que celebravam a posse na noite de ontem, reforçam um compromiso que deve ir muito além do discurso, com ações efetivas para uma alteração real do eixo de desenvolvimento, voltado para as classes emergentes, mas sem  inoportuno embate geográfico alimentado por Juca Ferreira.
Além de ser a maior vitrine e a alavanca para carreiras internacionais de artistas e criadores de todos os lugares do Brasil (e um dos maiores mercados do mundo, haja visto a enxurrada de espetáculos realizados em 2010 e programados para 2011), SP e RJ tem muito a oferecer para todas as regiões do país, em termos de produção e experiências de mercado.
As culturas populares precisam de mercado, sustentabilidade. É claro que precisam do Estado para reconhecer, valorizar, impulsionar, em alguns casos até para tutelar, de verdade, não com prêmios de R$ 10 mil e abandono permanente. Para isso é preciso um grande plano, que tire a cultura tradicional do lugar eproblema e a valorize de fato, como solução para um país em pleno processo de crescimento econômico.
Economia da cultura, cultura digital, convergência, são palavras-chave no novo ministério. Acredito que as ações serão ampliadas e transformadas em plataforma política de Estado.
Ainda é cedo para dizer qual será a real capacidade de atuação do novo ministério. Sabemos que a estrutura é sucateada, há um sem-número de editais lançados (dentro da campanha #ficajuca) mas sem qualquer estrutura e orçamento; pontos de cultura por todo o Brasil sem receber há mais de um ano…
São milhares de problemas administrativos. O choque de gestão é prioridade. A nova ministra aposta na criatividade de sua equipe para resolver esses problemas: sem reclamar, culpar o outro. A ordem é tocar o  barco pra frente.
A nós do Cultura e Mercado foi prometido o diálogo, que já foi respeitoso e aberto na época de Weffort (apesar de muito crítico), franco e colaborativo na época de Gilberto Gil, mas tornou-se truculento e ameaçador na era Juca Ferreira.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Personare

 O mais fácil é ficar sem saber o que tem por trás dos endereços do que digitares nas linhas de endereços .... No entanto é difícil determinar na batalha os danos que o teu ânimo te causa. ... uma tentativa cria uma interface entre o um momento e outro da tua vida a não ser,que este seja o lugar ... Este é o lugar onde configura a memória local, que pode ser usada pelo tempo desperdiçado ...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Empreededorismo cultural no mercado.

  O empreendedor é sempre um articulador político. De um jeito ou de outro, está sempre às voltas com igrejinhas, sindicatos, grupos, partidos, associações e redes. Enfim, faz parte do negócio articular e confabular por melhores condições de trabalho e por direitos culturais mais amplos. É comum o empreendedor investir 20%, 30% do seu tempo para tentar garantir que o Estado não atrapalhe suas atividades (não precisa ajudar, é só não atrapalhar).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fortaleza cartões postais...

Vista aérea das praias de Fortaleza. 
Fortaleza

praia de Iracema
 Iracema é a praia dos boêmios. Os festeiros da noite (tanto locais, como turistas brasileiros e estrangeiros) começam a se movimentar ao entardecer e festejam até a madrugada. Iracema concentra vários bares, restaurantes e boates. O Centro Cultural Dragão do Mar, assim como a boate Pirata, ficam em Iracema.
Leia mais sobre a Praia de Iracema.

Praia do Meireles
 A Praia do Meireles é a mais procurada para passeios e caminhadas descompromissadas. Esse trecho da praia tem calçadas largas, com amplo espaço para caminhadas e pequenos estabelecimentos comerciais e turísticos, como restaurantes, quiosques, postos de informação. A Feirinha de Artesanato, que é armada todos os dias a partir do entardecer, é uma grande atração do Meireles. A área ao redor da Praia do Meireles tem uma das maiores concentrações de hotéis da cidade. Leia mais sobre a Praia de Meireles.

Mucuripe
 Mucuripe é a praia das jangadas. O porto de Mucuripe é utilizado apenas por grandes navios, mas ao longo da praia podem-se observar uma grande frota de jangadas com velas coloridas. Ocasionalmente, pode-se ver os pescadores partindo para a pesca ou retornando com o pescado, que é vendido no mercado do peixe, no final da praia. É também do Mucuripe que partem os passeios de barco, que permitem uma visão de Fortaleza de um ângulo diferente. Leia mais sobre a Praia do Mucuripe.

Praia do Futuro
 A Praia do Futuro, com aproximadamente 7 km de extensão, é a preferida por surfistas e banhistas; a Praia do Futuro tem água mais límpida e ondas mais fortes do que as outras praias. A Praia do Futuro ganhou fama graças às barracas que ali se instalaram; algumas das barracas têm centenas de mesas e contam com infraestrutura suficiente para realização de shows de bandas famosas de forró.
Leia mais sobre a Praia do Futuro.

  Apesar de ser um dos menores Estados do Brasil, o Ceará tem um dos maiores litorais, com 578 km de extensão.Fortaleza divide o litoral em dois trechos,o trecho que vai de Fortaleza em direção a oeste, até a divisa com o Estado do Maranhão, com aproximadamente 400km, é chamado de Costa do Sol Poente.
 As praias mais conhecidas nesse trecho são Icaraí e Cumbuco, na área metropolitana de Fortaleza, e Jericoacoara, situada no município de Jijoca.

Abaixo, mapa com as praias da Costa do Sol Poente, bem como as respetivas distâncias até Fortaleza. 
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Dois Coqueiros ........................ 027 km
Lagoinha
Lagoinha
Iparana ..................................... 028 km
Pacheco ................................... 029 km
Icaraí ........................................ 031 km
Tabuba ..................................... 035 km
Cumbuco .................................. 041 km
Barra do Cauípe ........................ 047 km
Pecém ...................................... 065 km
Taíba ........................................ 084 km
Barramar .................................. 086 km
Pericoara (Zé Sena) .................. 091 km
Paracuru .................................. 100 km
Lagoinha .................................. 130 km
Fleixeiras ................................ 157 km
Jericoacoara
Jericoacoara
Mundaú .................................... 166 km
Baleia ....................................... 206 km
Icaraí de Amontada ................... 231 km
Almofala .................................. 249 km
Guajiru de Itarema ..................... 243 km
Ilha dos Coqueiros ..................... 268 km
Jericoacoara .............................. 327 km
Mangue Seco ............................. 330 km
Guriú ....................................... 340 km
Nova Tatajuba ........................... 391 km
Camocim ................................... 369 km
Praia das Barreiras .................... 370 km
Bitupitá .................................... 440 km